Aí galera, essa é uma nova tentativa de leva o pós crisma pra internet!!O nosso papel é ser evangelizado no pós e levar esse conhecimento ao mundo. A internet hoje, alcança um grande número de lares pelo mundo, vamos tentar fazer a nossa parte e levar um pouco desse Deus que conhecemos a todos!! Isso é possível através de fotos, vídeos e depoimentos da galera. Então pessoal, vamos postar!! Escrever, me mandem material, vou fazer o possível pra manter esse blog no ar o máximo de tempo. Mas sozinho é difícil, conto com a ajuda do Espírito Santo e de vocês pra levar um pouco mais de Deus para nossos irmãos na Net.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Alegria

Palavra de Deus: Isaías 61,1-2.10-11; 1Tessalonicenses 5,16-24; João 1,6-8.19-28

"Se você vier às quatro, desde as três eu começarei a ser feliz" (Exupéry). Quando estamos esperando por uma pessoa querida, nossa alegria aumenta na medida em que se aproxima a hora do encontro com ela. Uma vez que o advento nos prepara para a vinda de Jesus, a proximidade do seu natal - recordando a sua primeira vinda - nos convida à alegria: "Sim! Venho muito em breve!". "Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Ap 22).
O sentimento de alegria experimentado por Isaías: "Exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus" (Is 61,10) e o convite de Paulo: "Estai sempre alegres!" (1Ts 5,16) nos questionam: Estamos alegres? Sentimos alegria? Do que depende a nossa alegria? Para ateus, como o filósofo Nietszche, a falta de alegria no rosto dos cristãos é a prova mais evidente de que Deus está morto dentro deles. Nietszche estava errado ao afirmar que Deus é uma mentira, uma invenção doentia das religiões, mas estava certo ao perceber que Deus está morto na vida de muitos cristãos.
Aquilo que compromete a nossa alegria não provém de fora, mas de dentro. Se deixamos Deus morrer dentro de nós, a nossa alegria morre também. Do que depende a nossa alegria? Ela depende de uma oração persistente: "Orai sem cessar" (1Ts 5,17). Quando oramos estamos reconhecendo que a qualidade da nossa vida depende da qualidade da nossa entrega às mãos de Deus. A nossa alegria depende também do saber agradecer: "Dai graças em todas as circunstâncias" (1Ts 5,18). Não importa o que esteja acontecendo comigo; sempre é possível enxergar algo de bom e agradecer por aquilo. E mesmo que nada esteja bom no momento, também é possível agradecer, pois quanto maior é a dificuldade, maior é a manifestação do amor de Deus que tudo pode mudar em nossa vida.
Nossa alegria depende de não apagarmos o espírito em nós (cf. 1Ts 5,19). O espírito é aquilo que nos anima. "Ânima" significa o feminino de Deus em nós, feminino enquanto sensibilidade, enquanto coragem de ouvir as nossas emoções e de expressá-las, enquanto capacidade de crer no bem. Não apagar o espírito significa não matar a nossa alma, a força de Deus que nos faz transcender o que vemos e o que somos no momento.
Nossa alegria depende de não desprezarmos aquilo que Deus nos fala por meio da sua Palavra e de utilizá-la como um filtro que nos faz reter o que é bom e jogar fora o que não presta, o que não edifica (cf. 1Ts 5,20-21). Enfim, nossa alegria depende de sabermos nos afastar de tudo o que é mau aos olhos de Deus, ainda que pareça bom aos nossos olhos (cf. 1Ts 5,22).
O evangelho nos dá ainda uma outra dica sobre a alegria. Ela depende da resposta que você dá à pergunta: "O que dizes de ti mesmo?" (Jo 1,22). João Batista tinha uma consciência clara a respeito de si mesmo. Ele não se deixou confundir com a pessoa de Jesus Cristo, com a pessoa de Elias e nem com qualquer outro profeta. João Batista não era uma pessoa esquizofrênica ou de personalidade confusa. Muitas pessoas afastam-se da sua alegria interior porque afastam-se da sua verdade. Usando óculos de determinadas doutrinas e filosofias de vida, elas se vêem como a reencarnação de fulano ou de sicrano, afastando-se assim da sua verdade de pessoa única, com uma história única a ser vivida e com uma tarefa única a ser realizada.
João cumpriu a sua tarefa de conduzir a humanidade àquele que é a luz, àquele que está no meio de nós, mas que pode ainda não ser reconhecido por nós. João nos convida hoje, por meio do seu testemunho sobre Jesus Cristo nos evangelhos, a tirar do nosso caminho todas as coisas que nos impedem de ter um encontro verdadeiro e profundo com Jesus, na linha do que Paulo disse: "que tudo aquilo que sois - espírito, alma, corpo - seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Ts 5,23). Nesta terceira semana do advento, apoiemo-nos na fidelidade de Deus, que nos chamou à comunhão com seu Filho Jesus. Deus te abençoe!
Pe. Paulo.

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