Aí galera, essa é uma nova tentativa de leva o pós crisma pra internet!!O nosso papel é ser evangelizado no pós e levar esse conhecimento ao mundo. A internet hoje, alcança um grande número de lares pelo mundo, vamos tentar fazer a nossa parte e levar um pouco desse Deus que conhecemos a todos!! Isso é possível através de fotos, vídeos e depoimentos da galera. Então pessoal, vamos postar!! Escrever, me mandem material, vou fazer o possível pra manter esse blog no ar o máximo de tempo. Mas sozinho é difícil, conto com a ajuda do Espírito Santo e de vocês pra levar um pouco mais de Deus para nossos irmãos na Net.

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domingo, 31 de agosto de 2008

Sacramentos do Espírito Santo - Inteligência

Estes cinco primeiros Dons apresentados tendem todos para a ação. O Temor de Deus remete o homem ao seu lugar humilhando-o, a Piedade abre seu coração às afeições divinas, a Ciência ensina-o a discernir entre a via da salvação e a via da perdição, a Força o arma para o combate e o Conselho dirige o homem em seus pensamentos e em suas obras. Agora, então, ele pode agir e seguir pela estrada, com a esperança de chegar ao termino. Mas a bondade do Espírito divino lhe reserva ainda outros favores, fazendo-lhe desfrutar desde este mundo, de um antegozo da felicidade que lhe reserva na outra vida. Este será o meio de fortalecer sua marcha, de animar sua coragem e de recompensar seus esforços. A via da contemplação lhe será, de agora em diante, aberta e o Espírito divino nela o introduzirá por meio da Inteligência.

Inteligência - O dom de Inteligência, primeiro favor concedido pelo Espírito Divino, consiste na iluminação do espírito esclarecido desde então por uma luz superior.

Esta luz não retira a fé, mas clareia os olhos da alma, fortificando-os e dando-lhes uma visão mais extensa sobre as coisas divinas. Muitas nuvens provenientes da fraqueza e da grosseria da alma, ainda não iniciada, se desvanecem. A beleza cheia de encantos dos mistérios, a qual era vagamente sentida, se revela; inefáveis harmonias que nem eram suspeitadas, aparecem. Não é a visão face a face, reservada para o dia eterno; mas já não é mais aquela fraca luminosidade que dirigia seus passos. Um conjunto de analogias e de concordâncias mostram-se sucessivamente aos olhos do espírito, trazendo uma certeza cheia de doçura. A alma se dilata com essas claridades que enriquecem a Fé, aumentam a Esperança e desdobram o Amor. Tudo parece novo; e quando a alma olha para trás, compara e vê claramente que a verdade, sempre a mesma, agora é alcançada por ela de maneira incomparavelmente mais completa.

A leitura dos Evangelhos a impressiona mais; encontra um sabor nas palavras do Salvador desconhecido para ela até então. Compreende melhor o fim a que Ele se propôs instituindo os Sacramentos. Está longe do escrúpulo como do relaxamento e sempre atenta para logo reparar os danos que pôde cometer. Algumas vezes, o próprio Espírito a instrui por uma palavra interior que, quando ouvida, ilumina sua situação com uma nova luz.

O dom de Inteligência derrama também na alma o conhecimento de sua própria via. Faz com que ela compreenda o quanto são sábios e misericordiosos os desígnios do alto que, muitas vezes, a quebra e a transporta para onde não contava ir. Se acontecer de ser chamada para dar conselhos, para exercer uma direção por dever ou por motivo de caridade, pode-se confiar nela; o dom de Inteligência a esclarece para os outros como para ela própria. No entanto não se intromete, dando lições àqueles que não lha pedem; mas se é interrogada, responde e suas respostas são luminosas como a chama que a ilumina.

Devemos implorá-lo ao divino Espírito com todo ardor de nossos desejos, convencidos de que o atingiremos mais seguramente pelo impulso do nosso coração do que pelo esforço de nosso espírito.

sábado, 30 de agosto de 2008

Sacramentos do Espírito Santo - Conselho

Conselho - O dom da Força que reconhecemos ser necessário para a obra da santificação do cristão, não seria suficiente para assegurar esse grande resultado, se o Divino Espírito não tomasse o cuidado de uni-lo a outro Dom que vem em seguida e afasta todo perigo. Este novo benefício consiste no dom de Conselho. A Força não podia ser deixada sozinha: precisava de um elemento que a dirigisse.

Nas diversas situações em que podemos nos encontrar nas resoluções que devemos tomar, é necessário que ouçamos a voz do Espírito Santo e é pelo dom de Conselho que esta voz divina chega até nós. É ela quem nos diz, se quisermos escutá-la, o que devemos fazer e o que devemos evitar, o que devemos dizer e o que devemos calar, o que podemos conservar e ao que devemos renunciar. Pelo dom de Conselho, o Espírito Santo age em nossa inteligência, assim como o dom da Força age em nossa vontade.

O Espírito Santo, pelo dom de Conselho, arranca o homem de todas essas inconveniências. Mantém a alma atenta àquilo que é verdadeiro, ao que é bom, ao que é verdadeiramente vantajoso. Sob a direção do dom de Conselho, o cristão nada tem a temer. O Espírito Santo toma a responsabilidade de tudo para ele.

Que importa que o mundo reclame ou critique, que se espante ou se escandalize! O mundo se crê sábio; mas não tem o dom de Conselho. É daí que vêm, muitas vezes, as resoluções tomadas sob uma inspiração e que acabam em um fim diferente do que foi proposto. E tem que ser assim; porque foi ao mundo que o Senhor disse: "Meus pensamento não são os vossos pensamentos e meus caminhos não são os vossos caminhos".

Se o Espírito Santo nos encontra desligados das idéias humanas, convencidos de nossa fragilidade, dignar-se-á ser nosso Conselho; mas se somos sábios a nossos próprios olhos, Ele retirará sua luz e nos abandonará a nós mesmos.
Bendito seja Jesus que nos enviou seu Espírito para ser nosso condutor e bendito seja este Divino Espírito que se digna nos assistir sempre e que nossas resistências passadas não afastaram de nós!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Sacramentos do Espírito Santo - Fortaleza

Fortaleza - Nas dificuldades e nas provações da vida, o homem é tanto levado à fraqueza e ao abatimento, quanto empurrado por um ardor natural, que tem sua fonte no temperamento ou na vaidade.

Esta dupla disposição pouco ajudará na vitória dos combates pelos quais a alma deve passar para sua salvação. O Espírito Santo trás então um novo elemento como força sobrenatural, que lhe é tão próprio, que o Salvador, ao instituir seus Sacramentos, estabeleceu dentre estes um que tem por objeto especial nos dar esse Espírito divino como princípio de energia. Está fora de dúvida que tendo de lutar durante esta vida contra o demônio, o mundo e nós mesmos, precisamos de outra coisa para resistir além da fraqueza de ânimo, a da audácia do inimigo.

Temos necessidade de um dom que modere em nós o medo e que, ao mesmo tempo, tempere a confiança que seríamos levados a ter em nós mesmos. O homem assim modificado pelo Espírito Santo certamente vencerá, pois a graça substituirá nele a fraqueza da natureza ao mesmo tempo em que corrigirá a impetuosidade.

Mas o Espírito Santo não falta nunca e quando encontra uma alma resolvida a fazer uso da Força divina da qual Ele é a fonte, não somente lhe assegura o triunfo, mas a estabelece numa paz cheia de doçura e de coragem que a leva à vitória sobre as paixões. Tal é a maneira pela qual o Espírito Santo aplica o dom de Força no cristão, quando este deve exercer resistência. Dissemos que este precioso Dom trazia ao mesmo tempo a energia necessária para suportar as provações cujo prêmio é a salvação. Há temores que gelam a coragem e podem levar o homem à sua perda. O dom de Força os dissipa, substituindo-os por uma calma e uma segurança que desconcerta a natureza.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sacramentos do Espírito Santo - Ciência

Ciência- . Por este Dom precioso a verdade lhe aparece, ela sabe o que Deus pede e o que reprova, o que deve procurar e do que deve fugir. Sem a Ciência divina nossa vista corre o risco de perder-se por causa das trevas que muitas vezes obscurecem totalmente, ou em parte, a inteligência do homem. Essas trevas são provenientes, primeiramente, do fundo de nós mesmos, que carrega os traços, bem reais, da decadência do pecado original.

Pelo dom de Ciência, o Espírito Santo produz, na virtude da fé, raios tão vivos, que dissipam todas as trevas. As dúvidas, então, se esclarecem, o erro se desvanece e a verdade aparece com todo seu fulgor. Vemos cada coisa na sua verdadeira claridade que é a claridade da fé. Descobrem-se os deploráveis erros que estão em curso no mundo, que seduzem tão grande número de almas, dois quais, talvez tenhamos sido, nós mesmos, durante muito tempo, vítimas.

É esta Ciência, dom do Espírito Santo, que o Apóstolo tem em vista quando, falando aos Cristãos diz: “Antes eras reis nas trevas; agora sois luz no Senhor: andeis agora como filhos da luz”. Daí vem a firmeza e a segurança da conduta cristã. A experiência pode faltar algumas vezes e o mundo se perturba com o pensamento de dar algum temível passo em falso; mas o mundo não conta com o dom de Ciência.

“O Senhor conduz o justo por vias retas e para assegurar seus passos lhe deu a Ciência dos santos”.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sacramentos do Espírito Santo - Piedade

Piedade - O dom da Piedade é derramado em nossas almas pelo Espírito Santo para combater o egoísmo, que é uma das paixões más do homem decaído por causa do pecado original, e o segundo obstáculo à sua união com Deus.

O coração do cristão não deve ser nem frio nem indiferente; é preciso que seja terno e devotado; do contrário não poderá se elevar à via para a qual Deus, que é amor, dignou-se chamá-lo. Assim o Espírito Santo produz no homem o Dom da Piedade, inspirando-lhe um retorno filial para seu Criador.

“Vós recebestes o Espírito de adoção, nos diz o Apóstolo, e é por este Espírito que gritamos para Deus: Pai! Pai!”. O cristão animado pelo dom de Piedade ama ternamente a Santíssima Virgem Maria e é zeloso de sua honra; venera com amor os santos e os atos heróicos de virtude realizados pelos amigos de Deus, delicia-se com seus milagres, honra religiosamente suas relíquias sagradas.

O dom de Piedade faz com que ele encontre nelas o próprio Jesus. Sua boa vontade para com seus irmãos é universal. Seu coração está inclinado ao perdão das injúrias, a suportar as imperfeições do outro, a desculpar as imperfeições do próximo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Sacramentos do Espírito Santo - Temor de DEUS

Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa. É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um (a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.
Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

Os sete dons: Temor de Deus, piedade, ciência, fortaleza, conselho, inteligência e Sabedoria ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. E, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.

Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.


Que você ao ler sobre os presentes que Deus reservou aos seu filhos pelo poder do Espírito Santo, possa descobrir qual Dom seu coração traz, e utilizá-lo para render graças a Deus e obter a felicidade que Ele nos revelou.


Temor de Deus - O nosso obstáculo ao bem é o orgulho. O orgulho nos leva a resistir a Deus, a pôr o nosso fim em nós mesmos, em uma palavra, a nos perder. Só a humildade pode nos salvar de tão grande perigo. Quem nos dará a humildade? O Espírito Santo, derramando em nós o Dom do Temor de Deus. Esse sentimento repousa na idéia da majestade de Deus que a fé nos dá, em presença da qual nada somos; na idéia da sua santidade infinita, diante da qual não passamos de indignidade e escória; do julgamento soberanamente eqüitativo que ele deve exercer sobre nós ao sairmos desta vida e do perigo de uma queda sempre possível, à qual podemos resistir com a graça de Deus

O Temor de Deus não é um temor servil; ao contrário, se torna a fonte de sentimentos mais delicados. Pode-se aliar ao amor, não sendo mais do que um sentimento filial que abomina o pecado por causa do ultraje que este comete a Deus. Inspirado pelo respeito à majestade divina, pelo sentimento da santidade infinita, põe a criatura em seu verdadeiro lugar, São Paulo nos ensina que o temor, assim purificado, contribui para “o aperfeiçoamento da santificação”.

O espírito de independência e de falsa liberdade que reina hoje em dia contribui para tornar mais raro o Temor de Deus e aí está uma das chagas do nosso tempo. A familiaridade com Deus toma, na maior parte das vezes, o lugar dessa disposição fundamental da vida cristã e, desde então, cessa todo progresso, a ilusão se introduz na alma e os divinos Sacramentos, que no momento de uma volta para Deus tinham operado com tanto poder, tornam-se quase estéreis. É que o dom do Temor foi abafado pela vã complacência da alma consigo mesma. A humildade se extinguiu; um orgulho secreto e universal veio paralisar os movimentos desta alma. Ela chega, sem perceber, a não mais conhecer a Deus, pelo próprio fato de não tremer mais diante dele.

Conservai em nós, ó Divino Espírito, o dom do Temor de Deus que nos foi derramado no nosso batismo. Este temor salutar assegurará nossa perseverança no bem, detendo os progressos do espírito de orgulho. Que ele seja como uma trave que atravessa nossa alma de lado a lado e que fique sempre fixada como nossa salvaguarda. Que abaixe nossa altivez, que nos arranque da indolência, nos revelando sem cessar a grandeza e a santidade Daquele que nos criou e que nos deve julgar.

Velai por Vossa obra, ó divino Espírito! Preservai em nós o Dom precioso que Vos dignastes dar-nos; ensinai-nos a conciliar a paz e a alegria do coração com o Temor de Deus, segundo a advertência do Salmista:



“Serve o Senhor com temor e exulta de felicidade tremendo diante dele”.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Escolhendo relacionamentos

Olá a todos, gostaria de informar que é com grande alegria que apartir de hoje todas as segundas teremos uma reflexão sobre o evangelho do domingo feita pelo padre Paulo. Obrigado Pe. Paulo pela sua colaboração. E vamos lá.


Palavra de Deus: Mateus 16,13-20

Existem certos relacionamentos que não são escolhidos por nós. Por exemplo: nós não escolhemos nossa família. Nascemos nela e, neste sentido, nossos pais, irmãos e outros parentes não foram escolhidos por nós. Foram as circunstâncias do nosso nascimento que nos colocaram em contato com essas pessoas. Um outro exemplo de relacionamentos não escolhidos são as pessoas com quem trabalhamos. Nós até podemos, quem sabe, escolher determinado emprego, mas não escolhemos as pessoas com quem vamos conviver no ambiente de trabalho. O mesmo vale para as pessoas com quem convivemos na escola, na faculdade ou na universidade. Além de não escolher determinadas pessoas, nós também, ao menos quando criança, não escolhemos nossa religião. A maioria de nós, creio eu, foi batizada e assim nos tornamos cristãos pela escolha dos nossos pais. Quanto a isso, nenhum problema grave, pois os pais dão para os filhos aquilo que consideram importante. Os Atos dos Apóstolos, por exemplo, nos falam do pai que, depois de crer em Jesus Cristo, recebeu o batismo, ele e todos os de sua casa (cf. At 16,33).
Embora a religião seja – ou deveria ser – um valor cultivado na família, ela é – e hoje mais do que em outros tempos está claro que é – uma questão de escolha. Pode até ser que nós tenhamos nos relacionado com a pessoa de Jesus Cristo desde a infância movidos pelo que os outros diziam a respeito dele: os pais, os avós, a catequista, o padre, o pastor, a professora, etc. Mas sempre chega o momento em que a própria vida, os acontecimentos e as nossas crises de fé nos colocam contra a parede: “Quem Eu sou para vocês?”, nos pergunta Jesus. Responder o que os outros pensam a respeito de Jesus Cristo não é difícil. Os discípulos mostraram isso nas várias respostas que deram. Mas quando a pergunta se tornou pessoal, todos ficaram quietos. Somente Pedro arriscou sua resposta.
Por que Jesus sempre volta nessa pergunta? Por que ela é tão importante para a nossa vida de fé? Porque ninguém pode se tornar discípulo se não sabe quem está seguindo. O Documento de Aparecida (DA) afirma claramente que só é discípulo quem teve um encontro pessoal com Jesus Cristo (DA 12 e 243). Como profetizou Karl Rahner, o cristão do século XXI ou será um místico, ou seja, uma pessoa que fez uma verdadeira experiência de Jesus Cristo em sua vida, ou deixará de ser cristão.
Então, onde fazer uma verdadeira experiência de Jesus Cristo? Segundo o Documento de Aparecida, nós encontramos a pessoa de Jesus Cristo na fé recebida e vivida na Igreja (DA 246), na Sagrada Escritura (DA 247-249), na sagrada liturgia (DA 250-253), no Sacramento da Reconciliação (DA 254), na oração pessoal e comunitária (DA 255), na comunidade viva na fé e no amor fraterno (DA 256), nos pobres, aflitos e enfermos (DA 257). Tudo isso que o Documento de Aparecida coloca é importante. Mas nada disso garante uma vida tranqüila de fé, que não seja questionada pela inquietante pergunta: “Quem Eu sou para você?”.
Embora a carta aos hebreus diga que “Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje; ele o será para sempre” (13,8), a vida que vivemos hoje não é a mesma de ontem, nem será a de amanhã; a vida é dinâmica e ela nos coloca questões novas que exigem que a nossa resposta de fé seja atualizada. A resposta que eu dou à pergunta “quem é Jesus Cristo para mim?” quando estou com plena saúde é a mesma quando fico sabendo que estou com câncer? A resposta que eu dou à pergunta “quem é Jesus Cristo para mim?” quando estou empregado, quando minha família está unida e quando tenho a companhia de meus filhos perto de mim é a mesma quando perco o emprego, minha família se fragmenta e um filho meu morre num terrível acidente? A resposta que eu dou à pergunta “quem é Jesus Cristo para mim?” quando todo mundo à minha volta é cristão e partilha da mesma fé é a mesma quando vejo mais e mais pessoas deixarem o cristianismo e passarem a seguir o islamismo, por exemplo?
A pergunta que Jesus nos faz é altamente perturbadora e a maioria de nós passa a vida fugindo dela. Mas a realidade à nossa volta está nos obrigando a olhar nos olhos de Jesus e a perceber que ninguém pode responder por nós. Ou Jesus Cristo é alguém que eu experimento vivo em mim, presente em minha vida, capaz de dar sentido à minha existência, ou ele se tornará cada vez mais algo vazio e sem sentido para mim, alguém de quem eu me distanciarei mais e mais a cada dia, até perder completamente o interesse. A resposta a essa pergunta não pode nascer de uma pesquisa rápida na internet, nem da repetição de alguns versículos bíblicos ou de alguns livros de catequese. Ela só pode nascer ao longo de uma caminhada. Como o evangelho da semana que vem vai nos lembrar, só sabe quem é Jesus Cristo quem decidiu caminhar com ele, levando sua própria cruz. É por isso que Jesus proíbe os discípulos, no evangelho de hoje, de dizer aos outros quem ele é. Por ora, basta que respondam para si mesmos. Por ora, é necessário que amadureçam a própria convicção. Somente quando a nossa resposta convencer a nós mesmos é que poderá convencer os outros. Somente quando a pessoa de Jesus Cristo preencher de sentido a nossa vida é que a nossa fala a respeito dele terá algum sentido para as demais pessoas. Se eu quero que as pessoas saibam quem é Jesus Cristo, preciso ter claro, antes de mais nada, quem ele é para mim.
Deus te abençoe e te conceda uma boa semana!
Pe. Paulo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Algumas informações importantes sobre o nosso Papa

Bento XVI era o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, além de decano do Colégio Cardinalício.

No dia 29 de junho de 1951 foi ordenado sacerdote. Durante os últimos anos de vida de João Paulo II, Ratzinger cuidou de muitas das funções do sumo pontífice como líder da Igreja Católica. Ele e João Paulo II foram chamados de "colegas intelectuais".

O cardeal alemão começou a ganhar atenção ao chegar a Roma, em 1962, como teólogo conselheiro do cardeal Joseph Frings [de Colônia, Alemanha] no Segundo Concílio do Vaticano. Aos 35 anos ele se converte em uma espécie de "estrela" da teologia.

Em várias ocasiões, Ratzinger declarou que gostaria de se aposentar em uma vila na Baviera e se dedicar a escrever livros. Mas, recentemente, disse a amigos que estava pronto para "aceitar qualquer responsabilidade que Deus colocasse sobre ele." Depois da morte de João Paulo II, no dia 2 de abril, Ratzinger deixou sua função como encarregado da Congregação para a Doutrina da Fé.

É considerado um excelente pianista e tem preferência por obras de Beethoven (1770-1827). Ratzinger é o oitavo sumo pontífice alemão do Vaticano. Domina pelo menos seis idiomas (alemão, italiano, francês, latim, inglês e castelhano), ademais lê o grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006).

Foi eleito como o 265º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo Pontífice da Igreja Católica. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no conclave de 2005 que terminou no dia 19 de Abril.

Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922, foi o Papa durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger é o primeiro decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV em 1555 e o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII em 1829.




terça-feira, 5 de agosto de 2008

É isso ai moçada

Excelente iniciativa. Vamos tentar reviver essa idéia ai!!!

Trabalhando de novo!

Estamos tentando reviver o blog, vale a pena tentar!!!!