Aí galera, essa é uma nova tentativa de leva o pós crisma pra internet!!O nosso papel é ser evangelizado no pós e levar esse conhecimento ao mundo. A internet hoje, alcança um grande número de lares pelo mundo, vamos tentar fazer a nossa parte e levar um pouco desse Deus que conhecemos a todos!! Isso é possível através de fotos, vídeos e depoimentos da galera. Então pessoal, vamos postar!! Escrever, me mandem material, vou fazer o possível pra manter esse blog no ar o máximo de tempo. Mas sozinho é difícil, conto com a ajuda do Espírito Santo e de vocês pra levar um pouco mais de Deus para nossos irmãos na Net.

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Rezando por nossas famílias...

Palavra de Deus: Eclesiástico 3,3-7.14-17; Colossenses 3,12-21; Lucas 2,22-40


A atitude de Maria e de José, em levar o menino Jesus ao templo e apresentá-lo ao Senhor, nos faz lembrar as palavras do Salmo 127,1: "Se o Senhor não constrói a nossa casa, em vão trabalhamos". O que constrói a nossa casa, a nossa família, não é apenas aquilo que as nossas mãos humanas são capazes de fazer, mas sobretudo o fato de colocarmos nas mãos de Deus cada detalhe, cada acontecimento, e procurar construir a nossa família orientados pelos valores da Sua Palavra.
Maria e José foram ao templo para consagrar o menino Jesus a Deus (v.23). É a consciência de que os filhos não são um direito dos pais, mas um dom que Deus lhes concedeu. Os filhos não vêm ao mundo para cumprir os desejos saudáveis ou doentios dos pais. Cada filho tem uma vocação própria e só diante da luz da verdade de Deus é que ele deve descobrir porque nasceu, porque veio ao mundo. Consagrar o filho a Deus é colocá-lo, desde pequeno, aos cuidados do seu verdadeiro Pai.
O v.24 fala da oferenda que Maria e José apresentam como sacrifício. Qual é a oferenda da nossa família a Deus? Num tempo em que as pessoas sacrificam 24 horas por dia para ganhar dinheiro e tentar sobreviver na sociedade de consumo, e sacrificam o dia do Senhor - o domingo - unicamente em vista do próprio lazer, o que nós sacrificamos para que a nossa família viva em Deus? O que sacrificamos ao Pai que permitiu que seu Filho fosse sacrificado por nós?
A cena do evangelho nos fala de duas pessoas idosas: Simeão e Ana. Simeão, homem justo e piedoso. Conseguimos manter ao longo da vida um coração justo e piedoso diante de Deus? Simeão e Ana esperavam a consolação de Deus para seu povo. Temos conseguido esperar em Deus? Esperamos a consolação de Deus, a libertação para toda a humanidade, ou apenas nosso sucesso financeiro ou uma graça estritamente particular? Simeão havia recebido do Espírito Santo a promessa de que não morreria sem antes ver o Cristo. O que esperamos que o Espírito Santo faça por nós? Não deveria ser essa a graça a pedir: que Ele não nos deixe morrer antes de nos encontrar verdadeiramente com Jesus Cristo e sua salvação?
A bênção de Simeão sobre os pais alertou aquela família para a realidade do sofrimento (vs.34-35). Uma família abençoada por Deus é uma família que não sofre? Como lidamos com a dor em nossa vida de família? Você, pai/mãe tem se preocupado em ajudar seu filho a lidar com a dor ou sua maneira de educá-lo cria nele um mundo de fantasia onde a dor não existe, deixando-o despreparado para a vida?
Ana, uma mulher de 84 anos, servia a Deus dia e noite, com jejuns e orações (v.37). Temos mantido nossa fidelidade a Deus ao longo da vida? Ela agradecia a Deus pelo nascimento de Seu Filho Jesus e falava dele a todos os que esperavam a libertação (v.38). Com a sua idade atual, você consegue agradecer a Deus o dom da sua vida ou apenas se torna cada vez mais deprimido(a) com os limites do seu corpo, que aumentam com o avançar da idade? Você tem sabido esperar pela libertação do seu corpo? (cf. Rm 8,23).
Ainda uma palavra sobre Simeão e Ana: como nossa família trata os idosos? Nos assusta ver como cada vez mais as crianças e os jovens são incapazes de conviver com os idosos, mesmo dentro de casa. Neste sentido, o livro do Eclesiástico nos aconselha a amparar os pais na velhice. Mesmo se eles estejam perdendo a lucidez, devido à idade, devemos ser compreensivos para com eles. A caridade para com os pais apaga nossos pecados e nos edifica como pessoas (cf. Eclo 3,14-17).
Por fim, o evangelho termina com esta observação: "o menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele". Para crescer, toda criança necessita de uma família. Se, como adulto, Jesus nos falou de Deus como um Pai amoroso é porque aprendeu isso através da experiência do seu pai adotivo, José. Se, durante sua vida, Jesus sempre procurou fazer a vontade de Deus, foi porque aprendeu isso com seus pais, desde pequeno. Aqui cabe, então, uma pergunta: "Quem é Jesus para esta geração que não freqüenta catecismo e cujos pais têm vergonha de rezar com os filhos e dar-lhes as mãos nas estradas que conduzem ao Transcendente?... Na falta de mística (experiência de Deus), muitos, na adolescência, procuram o êxtase nas drogas. Sem terem consciência disso, gostariam que, atrás da droga ingerida, pudessem experimentar Deus nelas" (Frei Beto).
Rezemos por nossa família, por todas as famílias...
Deus abençoe a sua família!
Pe. Paulo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Faça-se em mim...

Palavra de Deus: Lucas 1,26-38

"Faça-se em mim segundo a tua palavra!". Neste último domingo do advento, podemos fazer uma breve recapitulação. O que permitimos que a Palavra de Deus fizesse ou gerasse em nós? No 1º. domingo, a Palavra falava de nós como barro e de Deus como nosso Pai e Oleiro, nos convidando à esperança, pois somente quem espera em Deus vê em sua própria vida a realização das Suas maravilhas. Você viveu este tempo de advento colocando-se como barro nas mãos do teu divino Pai e Oleiro? No 2º. domingo, a Palavra nos dizia que deveríamos preparar no deserto e na solidão o caminho para o nosso Deus vir até nós. Neste tempo de advento, você procurou tapar os buracos, nivelar os montes, alisar as asperezas e endireitar o que estava torto no caminho da sua vida? No 3º domingo, a Palavra nos falava do sentimento da alegria, alegria que passa por uma pergunta: "O que você pensa de si mesmo(a)?". Você já sabe responder a essa pergunta?
"Faça-se em mim segundo a tua palavra!". Quando ouvimos a Palavra do Senhor, mas não permitimos que ela faça em nós aquilo que o Senhor deseja, nada muda em nossa vida, assim como nada muda na história da humanidade; nosso ventre continua vazio, nossos esforços não geram nada de novo. O evangelho deste 4º. domingo do advento fala do cumprimento da Palavra de Deus na vida dos fiéis: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". O que podemos aprender com este evangelho?
"O anjo Gabriel foi enviado por Deus a... Nazaré". "De Nazaré pode sair algo de bom?" (Jo 1,46). Deus fala na insignificância das pequenas coisas da nossa vida. Ele tem algo a dizer a você, cuja vida pode não ter nada de extraordinário, cuja presença pode ser desprezada, ignorada, não valorizada pelos outros. A você, que talvez neste momento da sua história se pergunte "será que há algo de bom em mim? Será que ainda posso fazer algo de bom para a humanidade?", Deus tem algo a dizer.
"O anjo entrou onde ela estava". O anjo de Deus se manifestou a Gedeão no lugar onde ele estava tentando salvar o trigo dos seus inimigos (cf. Jz 6,11). Deus nos fala a partir da situação que estamos vivendo. Onde você está agora? Como você está agora? O que está acontecendo com você, neste momento da sua história?
"Alegra-te... O Senhor está contigo!... Não tenhas medo... porque encontraste graça aos olhos de Deus". Seja qual for o lugar ou a situação em que você se encontra no momento, o Senhor está contigo! Deus está dizendo agora a você o que ele disse nos momentos mais difíceis da vida de Abraão, de Moisés e de tantos profetas: "Eu estou contigo!". Por isso, alegre-se! Não tenha medo! Quando Agar se sentiu totalmente abandonada e pensou em morrer, o anjo de Deus se manifestou a ela junto a um poço, e ela deu a esse poço o nome de "Laai Roí", que significa o poço "do Deus vivo que me vê" (Gn 16,13). Ainda que você não veja Deus e não O sinta junto de você, é importante saber que Ele te vê e Seu olhar sobre você é um olhar de graça, de compaixão, de misericórdia.
"Vejo eu ainda, depois daquele que me vê" (Gn 16,13). Depois que você se encontra com o anjo (Palavra) do Deus que te vê, você consegue ver de novo, consegue voltar a enxergar. Seu horizonte se amplia e você percebe que a sua existência, ainda que pequena e anônima aos olhos do mundo, está inserida num projeto maior. Você está aqui porque Deus precisa da sua colaboração, para que Seu Filho nasça no coração das pessoas com quem você convive.
"Como pode acontecer isso...?". "O Espírito virá sobre ti". A obra é de Deus. Você é apenas um instrumento - no bom sentido da palavra. Tudo o que você tem a fazer é oferecer-se às mãos do Espírito Santo. Ele saberá "usar" você; Ele converterá as suas fraquezas e imperfeições em canais por onde a Sua graça chegará até o coração das outras pessoas. Você é como um instrumento de corda. Tudo o que tem a fazer é entregar-se às mãos do Espírito, para que ele toque nas suas cordas e faça soar a música de Deus ao coração das pessoas, fazendo Cristo nascer ali. E se você ainda duvida de que algo de bom possa sair de você, apóie-se nesta verdade: "para Deus nada é impossível".
Jesus nos veio por causa do sim de Maria: "Faça-se em mim segundo a tua palavra!". Da mesma forma, hoje Ele vem ao mundo e ao coração das pessoas por meio do seu sim, do seu "faça-se", do seu permitir que a Palavra se cumpra em sua vida. A verdade do Natal depende disso. Ontem dependeu de Maria. Hoje depende de mim e de você, discípulos de Jesus Cristo. Pense nisso.
Bom final de advento!
Pe. Paulo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Alegria

Palavra de Deus: Isaías 61,1-2.10-11; 1Tessalonicenses 5,16-24; João 1,6-8.19-28

"Se você vier às quatro, desde as três eu começarei a ser feliz" (Exupéry). Quando estamos esperando por uma pessoa querida, nossa alegria aumenta na medida em que se aproxima a hora do encontro com ela. Uma vez que o advento nos prepara para a vinda de Jesus, a proximidade do seu natal - recordando a sua primeira vinda - nos convida à alegria: "Sim! Venho muito em breve!". "Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Ap 22).
O sentimento de alegria experimentado por Isaías: "Exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus" (Is 61,10) e o convite de Paulo: "Estai sempre alegres!" (1Ts 5,16) nos questionam: Estamos alegres? Sentimos alegria? Do que depende a nossa alegria? Para ateus, como o filósofo Nietszche, a falta de alegria no rosto dos cristãos é a prova mais evidente de que Deus está morto dentro deles. Nietszche estava errado ao afirmar que Deus é uma mentira, uma invenção doentia das religiões, mas estava certo ao perceber que Deus está morto na vida de muitos cristãos.
Aquilo que compromete a nossa alegria não provém de fora, mas de dentro. Se deixamos Deus morrer dentro de nós, a nossa alegria morre também. Do que depende a nossa alegria? Ela depende de uma oração persistente: "Orai sem cessar" (1Ts 5,17). Quando oramos estamos reconhecendo que a qualidade da nossa vida depende da qualidade da nossa entrega às mãos de Deus. A nossa alegria depende também do saber agradecer: "Dai graças em todas as circunstâncias" (1Ts 5,18). Não importa o que esteja acontecendo comigo; sempre é possível enxergar algo de bom e agradecer por aquilo. E mesmo que nada esteja bom no momento, também é possível agradecer, pois quanto maior é a dificuldade, maior é a manifestação do amor de Deus que tudo pode mudar em nossa vida.
Nossa alegria depende de não apagarmos o espírito em nós (cf. 1Ts 5,19). O espírito é aquilo que nos anima. "Ânima" significa o feminino de Deus em nós, feminino enquanto sensibilidade, enquanto coragem de ouvir as nossas emoções e de expressá-las, enquanto capacidade de crer no bem. Não apagar o espírito significa não matar a nossa alma, a força de Deus que nos faz transcender o que vemos e o que somos no momento.
Nossa alegria depende de não desprezarmos aquilo que Deus nos fala por meio da sua Palavra e de utilizá-la como um filtro que nos faz reter o que é bom e jogar fora o que não presta, o que não edifica (cf. 1Ts 5,20-21). Enfim, nossa alegria depende de sabermos nos afastar de tudo o que é mau aos olhos de Deus, ainda que pareça bom aos nossos olhos (cf. 1Ts 5,22).
O evangelho nos dá ainda uma outra dica sobre a alegria. Ela depende da resposta que você dá à pergunta: "O que dizes de ti mesmo?" (Jo 1,22). João Batista tinha uma consciência clara a respeito de si mesmo. Ele não se deixou confundir com a pessoa de Jesus Cristo, com a pessoa de Elias e nem com qualquer outro profeta. João Batista não era uma pessoa esquizofrênica ou de personalidade confusa. Muitas pessoas afastam-se da sua alegria interior porque afastam-se da sua verdade. Usando óculos de determinadas doutrinas e filosofias de vida, elas se vêem como a reencarnação de fulano ou de sicrano, afastando-se assim da sua verdade de pessoa única, com uma história única a ser vivida e com uma tarefa única a ser realizada.
João cumpriu a sua tarefa de conduzir a humanidade àquele que é a luz, àquele que está no meio de nós, mas que pode ainda não ser reconhecido por nós. João nos convida hoje, por meio do seu testemunho sobre Jesus Cristo nos evangelhos, a tirar do nosso caminho todas as coisas que nos impedem de ter um encontro verdadeiro e profundo com Jesus, na linha do que Paulo disse: "que tudo aquilo que sois - espírito, alma, corpo - seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Ts 5,23). Nesta terceira semana do advento, apoiemo-nos na fidelidade de Deus, que nos chamou à comunhão com seu Filho Jesus. Deus te abençoe!
Pe. Paulo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O consolo de ser encontrado(a)

Palavra de Deus: Isaías 40,1-5.9-11; 2Pedro 3,8-14; Marcos 1,1-8

No filme "O som do coração", um homem pergunta a um menino órfão: "Qual é o seu maior desejo?". E o menino responde: "Quero ser encontrado". Assim como o personagem desse filme, há uma música dentro de nós que a todo tempo entoa o desejo de sermos encontrados. Por quem desejamos ser encontrados? Além das pessoas que constituem as raízes da nossa vida, nós desejamos ser encontrado por Deus, como expressa esta oração de Santo Agostinho: "Senhor, o nosso coração foi feito para vós e não descansaremos enquanto não repousarmos em vós".
Nós desejamos ser encontrados por Deus como o barro deseja ser encontrado pelo seu oleiro (reflexão da semana passada), mas para que esse encontro se realize precisamos "preparar no deserto o caminho do Senhor, aplainar na solidão a estrada de nosso Deus" (Is 40,3). O encontro com Deus começa pelo encontro com o nosso próprio deserto, com a nossa própria solidão. É lá que devemos abrir o caminho, a estrada, para que Deus chegue até nós. O desencontro que sentimos entre nós e Deus é conseqüência do desencontro de nós mesmos com o nosso deserto, com a nossa solidão interior. Se temos medo de nos confrontar com eles, nosso encontro com Deus fica comprometido.
Quando temos a coragem de olhar para a nossa estrada interior, o que vemos nela? Vales, montes e colinas, tortuosidade, asperezas... Por isso diz o profeta: "Nivelem-se os vales, rebaixem-se todos os montes e colinas, endireite-se o que é torto e alisem-se as asperezas" (Is 40,4). Os vales são os buracos que nós deixamos abertos, as coisas não resolvidas que não tivemos a coragem de enfrentar e tentamos esconder debaixo do tapete do nosso inconsciente. Os montes e as colinas são as nossas atitudes de orgulho, de vaidade, de pessoas que tentam a todo instante passar para os outros uma imagem de pessoas vencedoras, fortes, capazes, resolvidas, uma imagem falsa que nega, a todo instante, os nossos limites, a nossa fraqueza, o nosso humano. A tortuosidade é a imagem de uma pessoa que não age pela consciência, mas pela conveniência, desviando-se da verdade e da justiça, quando elas se apresentam por demais exigentes. Por fim, as asperezas expressam a imagem de uma alma aflita, de um coração consumido pela ansiedade, de uma vida agitada, resultado de uma pessoa que não tem a coragem de ouvir a sua música interior e de perceber para onde ela aponta.
Somente quando colocamos em ordem nosso caminho interior é que podemos ver a presença de Deus junto a nós. Somente quando colaboramos para colocar em ordem a estrada social do meio em que vivemos, marcada por tantas desigualdades e injustiças, é que as pessoas à nossa volta podem ver a presença de Deus em nosso mundo (cf. Is 40,5). Se a estrada de muitos de nós foi abandonada e o caminho deixado ao léu, é porque desistimos de esperar pelo nosso Deus, desistimos de ouvir a nossa música interior, expressão do nosso desejo de sermos encontrados. Por que será que Deus está demorando tanto? Porque para ele "um dia é como mil anos e mil anos como um dia". Sua promessa não falhou. Na verdade, ele está sendo misericordioso, concedendo tempo para as pessoas se converterem (cf. 2Pd 3,9). O silêncio de Deus não é prova da sua ausência em nossa vida ou do seu descaso pela humanidade, mas o espaço necessário para que a música divina do encontro volte a ser ouvida por nós.
No horizonte da estrada da humanidade existe uma imagem que nos preocupa, a imagem de um fogo que deverá consumir todas as coisas. Esse fogo, símbolo do julgamento de Deus, deve, em primeiro lugar, destruir tudo o que é injusto aos olhos de Deus. Ao mesmo tempo, ele purificará e transformará o coração humano, lugar onde nascem as injustiças. Por isso, "o que nós esperamos são novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça" (2Pd 3,13). Essa esperança deve produzir em nós a perseverança numa vida santa e piedosa, numa vida pura, sem mancha e em paz. Então, na medida em que tivermos preparado o caminho do Senhor, apelo retomado por João Batista no evangelho, veremos o nosso Deus vindo com poder, reunindo com a força do seu braço seus filhos e carregando-os no seu colo de Pai, imagem da sua consolação para a humanidade. Cabe a cada um de nós, neste tempo de advento, a missão confiada ao profeta Isaías: "Consolai o meu povo, consolai-o". Termino esta reflexão propondo-lhe meditar sobre a música abaixo. Boa continuação de advento! Pe. Paulo.

Consolo (Adriana)

Deus tem cuidado de vós! Sim, Deus tem cuidado de vós! Sua força é o amor derramado entre nós. Porque Deus tem cuidado de vós!
Deus tem cuidado de ti! Sim, Deus tem cuidado de ti! Sua força é o amor derramado sem fim. Porque Deus tem cuidado de ti!
Ele não permitirá que um amado Seu sofra mais do que possa suportar. Ele assim prometeu e cumprirá. Toda lágrima há de enxugar.
Levanta-te! Alegra-te! Aflições no mundo encontrarás. Levanta-te! Alegra-te! Porque é certo, a vitória virá!